terça-feira, 18 de novembro de 2014

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Cogumelos Mágicos

Os cogumelos alucinógenos' (também cogumelos psicadélicos ou cogumelos psicodélicos ou ainda cogumelos mágicos) são fungos com propriedades alucinógenas, utilizados por diversos povos em suas atividades culturais, bem como drogas recreativas, especialmente por jovens urbanos influenciados por diversos movimentos culturais.
É possível distinguir três grupos de cogumelos psicotrópicos  :
Normalmente são classificados como tóxicos, por ser essa a terminologia jurídica, e enteógenos ou psicodélicos devido aos efeitos que causam.
No Brasil, nas décadas de 60 e 70, não era incomum ver jovens que buscavam determinada espécie destes cogumelos nos pastos dos estados do sul. Estes nasciam sobre o esterco do gado e eram colhidos para se fazer um chá: o "chá de cogumelos", que devido à psilocibina e psilocina fazia com que se "abrissem" mais um pouco as portas da percepção. Porém, quando ingerido em sua forma natural, ou com algum ingrediente a fim de modificar seu gosto forte, os efeitos se mostram mais intensos, já que a alta temperatura usada no "chá" destrói parte de seu potencial, deixando as moléculas de seu elemento ativo instáveis, contudo com o risco das reações adversas dessa combinação (há referências de mistura com leite condensado por alguns experimentadores de próprio risco). Os mais antigos textos sobre o seu uso na cultura asteca, compilados pelo padre Bernardino de Sahagún, referem-se a uma mistura do cogumelo teonanacatl com mel  . Além disso, quando ingerido na forma sólida, o efeito vem de forma mais vagarosa, dando tempo ao usuário para perceber melhor o que está acontecendo, dentro e fora de sua mente. Experimentos de universidades geralmente utilizam espécimes secas ou cápsulas de seu elemento ativo.

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Os astecas o chamavam genericamente de teonanacatyl ou carne dos deuses, os mazatecas o denominam ntsi-si-tho (ndi xi tjo) onde ntsi é um diminutivo carinhoso e o restante da palavra poderia ser traduzido como "aquele que brota". O Psilocybe zapotecorum, cresce nos charcos e lugares alagados por isso são chamados de apipiltzin (filhos das águas) por sua relação com o Deus das Chuvas (Tlaloc).
Segundo Escobar Di-shi-tjo-le-rra-ja é o nome Mazateca dado ao cogumelo ‘mágico’ da espécie Psilocybe cubensis, que significa o cogumelo divino do estrume, provavelmente o mais cosmopolita dos fungos neurotrópicos, isto é, com efeitos psicodélicos. Gordon Wasson apud McKenna interpretando as referências ao Soma dos antigos textos védicos atribuía ao A. muscaria as propriedades dessa mágica substância descrita, contudo cogitava a possibilidade de ser o P. cubensis por haver proibições específicas ao esterco de gado. Ainda segundo Escobar (oc.) O México é o país que apresenta a maior diversidade de usos rituais envolvendo diversas espécies, sendo a principal espécie utilizada o Teonanácatl ou ‘carne de Deus’ (Psilocybe mexicana) e não existe qualquer evidência do emprego cerimonial dos cogumelos ‘mágicos’ por culturas tradicionais na América do Sul, exceto achados arqueológicos no norte da Colômbia datando de 300-100 anos a.C.
Estatuetas de cogumelos são também encontradas além do México na Guatemala evidenciam seu uso pela civilização maia O aprendizado moderno sobre tais cogumelos originou-se no interesse da contracultura nas medicinas tradicionais, nesse caso o sistema etno-médico asteca da Mesoamérica motivados sobretudo pela leitura do trabalho de ficcção com base etnográfica de Carlos Castañeda. Ainda hoje, em muitos lugares da América Central, este tipo de cogumelos psicodélicos também são utilizado em rituais religiosos e de curandeirismo. A curandeira Maria Sabina, do México, ficou conhecida em diversos países por seus rituais que faziam uso dos cogumelos mágicos.

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